Pelo que entendi, James Webb, se usado em conjunto com uma sombra estelar bem-sucedida (sendo desenvolvida no MIT), deve ser capaz de detectar próximos planetas orbitando estrelas próximas. No entanto, é improvável obter bons espectros atmosféricos desses planetas diretamente (a partir da emissão de IR do corpo negro do planeta). O que devemos esperar é que o TESS, que deve subir em 2017, encontre algumas estrelas próximas com planetas em trânsito. Então, James Webb poderá procurar linhas de absorção atmosférica da luz estelar que passa pela atmosfera de um planeta durante o trânsito. Esse método ainda pode estar limitado a planetas grandes (tamanho de Júpiter). Em uma situação ideal (digamos, observando as linhas de absorção de uma super-terra), existem muitas "bio-assinaturas", mas uma das mais fáceis de detectar seria uma linha de ozônio no infravermelho. Por si próprio, isso não seria prova, mesmo que houvesse uma fonte constante de reabastecimento de O2 na atmosfera para manter o O3. Se o metano também pudesse ser encontrado, poderíamos ficar MUITO excitados, pois o metano e o oxigênio não coexistem muito bem.