As classes espaciais sempre incluem apenas espaço de trabalho: o modelo é que temos uma fita de entrada somente leitura e uma fita de saída somente gravação, além de uma fita de trabalho de leitura / gravação (ou várias fitas desse tipo) na qual podemos usar apenas um quantidade limitada de espaço. Essa definição é necessária para que algo como LOGSPACE faça algum sentido: se você contasse a saída como parte do espaço usado, mesmo um algoritmo como "apenas enviar a entrada" não seria executado no LOGSPACE. Isso é importante porque geralmente queremos usar reduções do LOGSPACE entre problemas.
Um exemplo simples de um algoritmo FPSPACE (não trivial) que produz saída exponencialmente grande é um solucionador SAT que apenas tenta todas as combinações possíveis de valores para as variáveis e gera as combinações que satisfazem a fórmula. Isso produzirá saída exponencialmente longa para a classe de entradasX1 1∨ ⋯ ∨Xn.
Observe que, para classes de complexidade com limite de tempo, não temos esse tipo de problema, pois, em uma máquina de Turing, escrever ℓ símbolos de saída sempre levam pelo menos ℓ tempo aumenta, por exemplo, uma máquina do tempo polinomial pode produzir apenas uma quantidade polinomialmente grande de saída.