O motivo matemático é que isso acontece para que o modelo tenha um estado estacionário em termos de taxas de crescimento: variáveis como Consumo, Capital, Renda, crescem no estado estacionário, mas crescem na mesma taxa, portanto, suas proporções permaneça constante (e é nesse sentido que essa situação representa um estado "estável"). Se eles crescessem em taxas diferentes, suas proporções tenderiam a zero ou infinito, o que não é muito realista, pois implicaria que a economia tende a uma ou a outra situação de "esquina".
A prova matemática pode ser encontrada no livro Barro & Sala-i-Martin (2ª ed) , seção 1.5.3, pp 78-80. Relevante e útil também é a discussão na seção 1.2.12, pp 51-53.
Para formas funcionais como (generalizada, até) Cobb-Douglas, é realmente indistinguível (não identificável separadamente), especialmente porque usamos predominantemente a função exponencial:
Yt= A ⋅ ( Ktezt)α( Ltev t)β= A ⋅ Kαt( Lte( v + αβz) t)β= A ⋅ Kαt( Ltew t)β
Então, estritamente falando, em uma configuração tão funcional, podemos dizer que a tecnologia também aumenta o capital.
Mas, como para outras formas funcionais, as opções acima não são válidas e, portanto, devemos assumir explicitamente que a tecnologia está "aumentando o trabalho" pelo motivo exposto anteriormente, os autores decidiram rotulá-la como tal para cobrir todos os casos e quando deseja manter a forma funcional não especificada.
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