As CFLs, em geral, possuem um SMPS dentro. A potência de entrada (110 V ou 230 V) é convertida em CC por retificadores e filtros. O DC é então comutado em frequências mais altas (por exemplo, 15 kHz ou 40 kHz) CA para acionar a lâmpada fluorescente. É aí que está o truque.
O secundário do oscilador de alta frequência desenvolveria uma voltagem muito alta se estivesse em circuito aberto. A lâmpada fluorescente precisa de uma tensão mais alta para iniciar, mas a operação normal está em uma tensão muito menor. Por outro lado, a lâmpada apresenta quase um circuito aberto no início.
Quando esses dois são reunidos, a alta tensão de circuito aberto do secundário do oscilador HF aciona a descarga de gás. A lâmpada inicia e apresenta a carga ao oscilador HF e a tensão desce para a tensão operacional normal.
Os projetos mais antigos de lâmpadas fluorescentes compactas poderiam ter usado seções separadas de alta tensão para partida e operação ou multiplicadores de tensão. Vi pelo menos uma CFL com secundárias de alta tensão separadas. Nesses casos, uma parte do circuito cria a tensão ionizante para iniciar a lâmpada, enquanto a outra parte fornece energia para a operação normal. Em tais projetos, o tempo necessário para a construção de tensão ionizante pode ser perceptível. Portanto, a saída de luz é um pouco atrasada após a ligação da rede elétrica.
Este é o princípio básico, pelo que entendi. Porém, pode haver variações nas implementações.
Em conclusão: não - não deve desperdiçar energia. O gás é ionizado apenas durante a inicialização. O consumo de energia pode aumentar um pouco durante a inicialização, mas deve demorar apenas alguns milissegundos, se houver.