Não há dúvida de que a grande maioria dos quadros Ethernet está transportando pacotes IP. Eu sei que existem vários outros protocolos que também podem ser transportados via Ethernet, mas esses também podem ser transportados por IP.
Com as redes Ethernet modernas sendo full-duplex, a Ethernet se transformou efetivamente em uma interconexão ponto a ponto entre um terminal e um comutador, que alterna o pacote com base no destino MAC. Os comutadores L3 fazem a mesma coisa, mas também executam algum roteamento IP.
Como usamos a Ethernet principalmente apenas como um meio de transporte IP, existe alguma razão para ter essa camada extra de sobrecarga L2? Por que não apenas rotear pacotes com base no IP de destino? Suponho que isso estaria quebrando o modelo OSI, até certo ponto, na medida em que L2 deixaria de existir.
Imagine uma tecnologia de camada de link que foi projetada apenas para transportar IP e não tinha nenhuma funcionalidade L2 específica ou cabeçalho próprio. Switches e roteadores continuariam a existir como hoje: os switches seriam "roteadores básicos" (exatamente como os switches L3) e, na maioria das vezes, usam apenas rotas fixas e uma rota padrão. Fluxo de comutação: existe uma rota para este destino? Coloque-o na fila da interface. Caso contrário, cole-o na fila da interface da rota padrão.
Existe algum argumento convincente para manter as coisas como estão?