Nosso filho de 3,5 anos (será 4 de julho) tem uma dificuldade real de lidar com a frustração a tal ponto que está deixando eu e minha esposa loucos. Dificilmente passa um dia em que nós dois não acabamos em lágrimas, totalmente exaustos e sem idéia do que fazer.
A situação pode surgir a qualquer momento, mas eis alguns exemplos que descrevem o padrão básico:
É hora de dormir, mas ele não quer parar o que está fazendo (jogando, assistindo TV, o que seja) para se preparar para dormir. Isso ocorre apesar das repetidas advertências avançadas de que a hora de dormir está chegando. Ele simplesmente se recusa a parar o que está fazendo e a colaborar conosco para prepará-lo para dormir. Ele parece nem ouvir o que estamos dizendo para ele. Chegará a um ponto em que um de nós precisará desligar a TV ou começar a arrumar os brinquedos ou tomar alguma ação para impedi-lo de fazer o que está fazendo e que não quer parar de fazer. Esse é o gatilho imediato de uma imensa birra. Neste ponto nada, nadavai funcionar, ele está totalmente fora de si. Temos que deixá-lo se enfurecer por alguns minutos e só então podemos tentar acalmá-lo e acalmá-lo. Nesse ponto, ele geralmente pede desculpas e faz o que quer que ele faça. Quando isso acontece 3,4,5 noites seguidas, é destruidor de almas, sem mencionar incrivelmente cansativo. Quando chega o ponto "é hora de dormir", já sabemos que temos duas opções: deixá-lo continuar fazendo o que quiser (inaceitável) ou desencadear uma birra (também inaceitável).
Esta manhã tivemos a mesma cena, porque ele estava tocando no iPad e estava na hora de sair para a pré-escola (para ele) e trabalhar (para nós). Qualquer coisa pode acioná-lo, geralmente envolve que ele precise parar de fazer algo que está gostando, porque algo mais tem que acontecer (ir para a cama, sair de casa, sair da banheira, sair do parquinho, etc.). Às vezes, pode ser algo tão trivial e ridículo como "eu queria comer a maçã com a casca, mas você a descascou, enfiou a casca de novo". Quando tentamos explicar a impossibilidade disso, ele simplesmente explode (esse foi um exemplo real, não algo que inventei).
Nós nunca batemos nele. Tentamos reorientar (nem sempre é fácil), tentando simpatizar com ele, tentando argumentar com ele. Nada parece funcionar. Está nos deixando loucos.