Estou procurando casos concretos e reais nos quais uma relação causal foi inferida inadequadamente a partir de evidências de uma correlação.
Especificamente, estou interessado em exemplos que atendem aos seguintes critérios:
- A existência da relação causal foi aceita como um fato suficientemente amplo para ter efeitos notáveis (em políticas públicas, discurso, decisões individuais, etc.).
- O vínculo foi inferido apenas com base em evidências correlativas (talvez junto com a existência de um mecanismo causal coerente, mas não comprovado).
- A causalidade foi objetivamente falsificada ou, pelo menos, posta em sérias dúvidas.
Os dois exemplos que me vieram à mente não são ideais:
- Ingestão de sódio e pressão arterial: Pelo que entendi, foi determinado que a ingestão de sal apenas aumenta a pressão sanguínea em indivíduos sensíveis ao sódio. A existência de um relacionamento causal válido (embora não seja exatamente o que foi originalmente aceito) torna este exemplo menos convincente.
- Vacinas e autismo: posso ter um histórico errado, mas acredito que esse vínculo foi suposto com base em correlações e evidências experimentais (fraudulentas). Este exemplo é enfraquecido pelo fato de existirem evidências diretas (falsas).
Nota: Eu já vi essa pergunta semelhante:
Exemplos de ensino: Correlação não significa causalidade
Minha pergunta difere principalmente porque se concentra em exemplos notáveis do mundo real e não em exemplos em que um nexo de causalidade está claramente ausente (por exemplo, peso e habilidade musical).