Eu acho que o conceito de 'justo' é difícil de definir. Como um dado rolo do dado produzirá um resultado determinístico (em outras palavras, a física determina qual é o resultado), não podemos realmente dizer que existe uma certa 'probabilidade' de rolar um. Isso se refere à falácia da projeção da mente, que essencialmente diz que a probabilidade é uma propriedade do estado de informação de um fenômeno, não uma propriedade do próprio fenômeno. Em relação ao lançamento de um dado, o resultado não se baseia apenas no dado, mas também no método em que ele é lançado. Se "conhecemos" o suficiente sobre um determinado rolo (a composição do material do dado, sua orientação inicial, as forças aplicadas a ele, o ambiente em que ele pousará etc.), podemos (teoricamente) modelar todo o movimento que ocorre naquele role com precisão arbitrária e, em vez de encontrar uma 'probabilidade' de 1/6 de aterrissar em um determinado lado, teremos quase certeza de que ele pousará em algum lado.
Tudo isso é muito irreal, é claro, mas meu argumento é que o método de rolar é tão importante quanto a composição física do dado. Penso que uma boa definição de dado “justo” seria aquela em que, sob restrições razoáveis (no poder da computação, tempo, precisão das medições), não é possível prever o resultado de um teste com algum nível de confiança. As especificidades dessas restrições dependem dos motivos pelos quais você está verificando se o dado é justo ou não.
Além: Suponha que eu lhe diga que tenho uma 'moeda injusta' e que lhe darei um milhão de dólares se você puder adivinhar corretamente de que lado ela cairá. Você escolhe cara ou coroa?