Pretendo usar um computador antigo que possuo como servidor de backup remoto para mim e para algumas outras pessoas. Estamos todos separados geograficamente, e o plano é fazer backups diários incrementais usando rsync e ssh.
Minha idéia original era fazer um backup completo inicial e nunca mais ter que lidar com a sobrecarga de fazê-lo, e a partir desse momento apenas copiar os arquivos alterados desde o último backup.
Foi-me dito que isso poderia ser ruim, mas não entendo o porquê. Como cada instantâneo é composto por links físicos para os arquivos inalterados, além dos originais alterados, não será idêntico a um novo backup completo? Por que eu gostaria de fazer outro backup completo?
EDITAR:
Eu deveria ter explicado um ponto melhor. Quando eu quero dizer que vou fazer backups incrementais usando rsync, quero dizer o seguinte:
rsync -avh --delete --link-dest=./remote/previous_increment ./local/ ./remote/new_increment
O que resulta em um instantâneo completo e funcional, pois ele conterá links físicos para todos os arquivos inalterados. Mesmo que o backup completo e todos os incrementais anteriores tenham sido excluídos, o último incremental ainda é consistente. Mas tenho certeza de que, se algum dos arquivos anteriores for corrompido, os últimos também, pois apontam para o mesmo inode.
E se eu fizer um backup completo sintético do lado do servidor periodicamente, quebrando os links no último instantâneo e copiando-o para outro HD protegido contra gravação (digamos, uma vez por mês). Dessa forma, eu teria uma cópia completa redundante e ainda evitaria a sobrecarga de reenviar os arquivos.
Isso resolveria o problema? Ainda precisaria fazer backups completos?