Ouvi de alguns pesquisadores seniores em ciência da computação teórica que trabalhar em um emprego que não é de pesquisa, mesmo que por alguns anos, acabará com sua carreira como pesquisador da TCS.
No entanto, desconfio da alegação de que o caminho de ser um pesquisador do TCS para um trabalho que não seja de pesquisa no setor é uma via de mão única. Quero saber se essa afirmação é plausível e se há implicações em fazer uma excursão para um trabalho que não seja de pesquisa na indústria, caso alguém decida mais tarde retornar a um trabalho de pesquisa na academia.
Você conhece exemplos de pessoas que foram para cargos que não eram da indústria de pesquisa depois de concluírem seu doutorado, trabalharam lá por alguns anos e conseguiram voltar à academia como pesquisadores (por exemplo, conseguiram cargos no corpo docente de pesquisa)?
Em caso afirmativo, com que fração de pesquisadores seniores (titulares) eles constituem seu departamento ou departamentos que você conhece?
Que fração desses candidatos que se candidatam a cargos de pesquisa acadêmica não consegue obter um?
O número de anos em trabalhos que não são de pesquisa antes de retornar faz diferença?
De um modo mais geral, qual o papel dessas excursões nas decisões tomadas pelos comitês de contratação?
Como a resposta pode variar de uma região para outra (por exemplo, América do Norte, Europa etc.), mencione a região da qual você está falando na sua resposta.
Para os fins desta pergunta, vamos considerar todos os trabalhos em que a tarefa principal está realizando pesquisas (publicáveis) como "academia" e todos os trabalhos em que a tarefa principal não está realizando pesquisas (publicáveis) e é difícil fazer pesquisas e publicar papéis como "indústria".