Minha pergunta é um pouco genérica, então estou inventando uma boa história para justificá-la. Tenha paciência comigo se não for realista ;-)
História
X, chefe do departamento de segurança de computadores de uma grande empresa, é um pouco paranóico: ele exige que todos os funcionários alterem suas senhas uma vez por mês, a fim de minimizar os riscos de roubo de identidade ou informações. Além disso, ele não confia que os funcionários possam criar senhas seguras.
Portanto, todos os meses, ele gera novas senhas usando um software que ele escreveu e as entrega aos funcionários para que eles possam efetuar login novamente. Mas, além de ser paranóico, o Sr. X também é um pouco preguiçoso: as senhas que ele gera seguem alguns padrões, e o algoritmo usado para permitir que as pessoas façam login apenas verifica se a senha "parece bem" de acordo com essa regra, e que não está na "lista expirada".
Infelizmente, seu comportamento pretensioso deixou muita gente amarga, e um deles, o Sr. Y, decide provar que ele pode decifrar suas senhas. Então, uma noite, ele coleta algumas delas e começa a tentar criar um algoritmo de aprendizado para gerar senhas válidas, usando seu computador pessoal para verificá-las.
Questão
O oráculo usado pelo Sr. Y é um pouco estranho, pois diz a ele "a verdade, mas não toda a verdade" (daí o adjetivo "taciturno"). Mais precisamente: o Sr. Y saberá que uma senha é válida quando o computador a aceitar, mas quando uma senha for rejeitada, o Sr. Y não saberá se poderia ou não ter sido válido: a senha pode ser rejeitada porque não corresponde a algum padrão, mas também pode ser rejeitado porque costumava ser válido, mas não é mais, de acordo com a regra de "mudança uma vez por mês" do Sr. X.
Então, o Sr. Y será capaz de criar alguma coisa nesse cenário? Ou podemos afirmar / provar que as senhas do Sr. X são inerentemente imprevisíveis (conforme definido na configuração de aprendizado do PAC, mas talvez esse conceito exista em outras estruturas)?